sábado, 22 de dezembro de 2007

O Ano e a Onda...

Um ano não termina no dia trinta e um de dezembro, nem começa em primeiro de janeiro. Os anos são como as ondas do mar, que quebram na areia sem interrupção, sem a gente saber quando termina uma e começa outra...

Algumas são altas e ameaçadoras, outras são gentis e refrescantes, mas todas são mensageiras do mesmo imenso Mar; jamais cessarão, nunca deixarão de vir acariciar a praia.

Que esta passagem de ano seja uma nova onda que vem, suave porém poderosa, trazendo o grito de alegria das gaivotas e o perfume salgado dos lugares distantes. E que, mesmo que desmanche alguns dos nossos castelos de areia, ela nos leve a novas praias e a mergulhos mais profundos nos mistérios insondáveis do Mar.

A gente se vê em 2008, numa praia qualquer...

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Minha Coleção de Dragões


Os dragões estão se multiplicando aqui na masmorra...

Eu explico. Em 2005, fui à Inglaterra e, visitando o Castelo de Warwick, próximo à cidade de Birmingham, comprei o primeiro. É um dragãozinho de metal prateado, com uma pedra brilhante no peito e o ar feroz. Dei-lhe o nome de Duque de Warwick; e nem imaginava que ele seria o primeiro de uma série...

Aí fui à Escócia e, claro, trouxe uma miniatura de Nessie para casa. Fiquei pensando: um monstro, ameaçador, com corpo de serpente e vivendo no fundo das águas? Se não for dragão, é seu parente. E assim considerei Nessie meu segundo dragão. O terceiro foi uma miniatura do Nhoc Nhoc, meu personagem do livro infantil O Dragão Comilão. Com 3 dragões para começar, eu já tinha uma coleção! E outros foram chegando. Alguns são chineses, vieram da Liberdade; outros de feiras de artesanato ou de lojas de 1 real... O mais caro até agora foi um dragão com design do Todd McFarlane, que comprei na FAO Schwarz em Nova York. O mais barato foi o Errol, dragãozinho de gesso pelo qual paguei R$1,99, e que tem esse nome em homenagem a um personagem do Terry Pratchett (quem leu Guardas! Guardas! vai se lembrar...). O mais recente lembra o Ouroboros e é escavado em um medalhão de madeira, lindo! Este eu ganhei da Márcia Leite, uma amiga escritora.

Outros virão, certamente, e agora a única pergunta importante é: será que todos eles vão caber na minha masmorra?

Ah, e quem não acredita que eu tenho masmorra em casa, pode perguntar por aí... tenho sim, e apenas os muito corajosos se aventuram a descer aqui! Não apenas por causa dos dragões... mas essa já é uma outra história, para uma outra crônica.