Tenho paixão por livrarias. Estar num lugar lotado de livros sobre tudo que é assunto me traz a sensação de que entrei numa espécie de mundo paralelo que remete a outros mundos paralelos... Lembram aquele lugar, nos livros do C.S.Lewis, que tinha lagos em que o personagem pulava, e cada um remetia a um universo diferente? Ou a aventura de Will e Lyra rasgando o tecido do tempo-espaço com a Faca Sutil, e entrando nos outros mundos?
Pois é bem assim que eu vejo as livrarias: cada livro que eu abro
me envia em Dobra 9 a milhares de novos universos...
A foto ao lado foi tirada na Livraria Cultura do Conjunto Nacional,
no dia do lançamento do meu HQs. Estão ali comigo alguns dos
muitos, muitos amigos que foram me prestigiar.
Essa livraria está rapidamente se tornando um dos meus
passeios preferidos. Não só ela é imensa e linda, como cada vez
que eu entro nela acho que os anjos colocam diante de mim
algum livro que eu preciso ter!
A primeira vez que estive lá arrebatei A Pedra do Reino,
do Suassuna, livro que eu cobiçava desde os anos 70 e que
nem sabia que estava na televisão...
Outra coisa interessante que me acontece é entrar em Sebos.
Eu acredito que existem anjos, ou bons espíritos, ou deuses,
que tomam conta dos Sebos. Cada vez que entro em um, eu
peço que me levem para onde devo ir... e sempre dá certo.
Imersa naquela imensidão de livros usados, alguma
coisa (ou alguém) me chama para um certo canto,
algum livro me chama a atenção sem querer... e voilà!
Eu encontro o livro de que mais preciso
naquele momento da minha vida.
Mágica? Pode ser, não sei.
Só sei que continuarei rato de sebos e livrarias até o fim dos tempos...
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
O Rio de Janeiro continua lindo...
Estive na Bienal do RJ 2007, e tive o prazer de
encontrar lá vários amigos.
Toda vez que eu vou ao Rio, não posso evitar
cantar o "Samba do Avião" do Tom Jobim.
Descer no aeroporto Santos Dumont
e ver a "água brilhando e a pista chegando" enquanto
a aeronave sobrevoa a baía de Guanabara, o Pão de
Açúcar, e pousa de frente para o Corcovado, me traz
grande emoção. Aquilo é lindo demais!
Infelizmente atravessar a cidade para chegar ao Riocentro
é uma das desvantagens da Bienal, pois tanto a Linha Amarela
quanto a Vermelha me dão um friozinho na barriga...
Tudo é compensado, porém, ao se participar de mais
uma festa em que a estrela é o Livro!
Muita coisa boa nos estandes da Bienal, muitos autores
e profissionais debatendo Literatura, é nesses
momentos que eu me sinto em casa, cercada por
milhares de volumes, alfarrábios, livros, livros, livros...
No ano que vem a Bienal é aqui em São Paulo,
mal posso esperar!
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